De vinho, de trigo e de Amor

Quero então sorrir pra vida

que insiste em ser palhaça,

ver que a dor já foi vencida

se evaporou e virou fumaça.

Quero estar de bem comigo

sem castigo e sem rancor,

e também sorrir contigo

gargalhar por nosso amor.

Quero ter doce guarida

repousando em sua graça,

não sentirei-me desprotegida

que a paixão sempre renasça.

Quero, no ninho, o abrigo

sereno e pleno em ardor,

como alimento, vinho e trigo,

para nutrir, intenso, o amor.

Minas/Rio 21/08/2010.

Marçal Filho e Lena Ferreira
Enviado por Marçal Filho em 15/05/2015
Reeditado em 29/06/2015
Código do texto: T5243120
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