De vinho, de trigo e de Amor
Quero então sorrir pra vida
que insiste em ser palhaça,
ver que a dor já foi vencida
se evaporou e virou fumaça.
Quero estar de bem comigo
sem castigo e sem rancor,
e também sorrir contigo
gargalhar por nosso amor.
Quero ter doce guarida
repousando em sua graça,
não sentirei-me desprotegida
que a paixão sempre renasça.
Quero, no ninho, o abrigo
sereno e pleno em ardor,
como alimento, vinho e trigo,
para nutrir, intenso, o amor.
Minas/Rio 21/08/2010.