Ao som de Mozart

Hei de sentir os anéis de seus cabelos entre meus dedos,

permitir que deslizem como dança clássica em movimentos,

para inebriar-me em seu calor e completar meus sentimentos.

Sentir no balé mágico, ouvindo Mozart, entre arreios,

patas livres e soltas e as crinas rodopiando em pelos,

num bailar sublime, onde o amor nos isenta de rodeios.

Laços que se prendem entre aconchegos a sorrir,

são como uma peça lírica do teatro de Shakespeare,

onde o carinho é laço da rede e do anzol, o amor é colibri.

Assim, para sempre esse amor poderá nos encantar,

e seremos bailarinos com sapatilhas sem ponta,

ao som da música clássica em rodopios a bailar.

Pois se o amor e a ternura podem ser paixão eterna,

os cavaleiros que se unem num bailado de arrepios,

trazem sim por toda dança, vinhos, sonhos e quimera.

Pernambuco/Minas 12/06/2010

Marçal Filho e Márcia P. de Sá
Enviado por Marçal Filho em 14/05/2015
Reeditado em 29/06/2015
Código do texto: T5241664
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