No canto da Alma
Quando o silêncio me deu certezas
do que digo em meus atos falhos,
passei a guardar os erros
nas incertezas que me prendi.
Meus instantes são inúteis,
diante do abandono me completo,
cada sorriso é meu dialeto
falado em liberdade
minúscula e condicionada.
Cada pausa é a previsão da procura
dos acertos que busco ter.
Sou do enigma dessa busca,
imprecisão de eras, minhas esperas
são infalíveis e desentoam no canto,
que minh’alma insiste esconder.
Natal RN/Itabira MG
04/07/2011