No canto da Alma

Quando o silêncio me deu certezas

do que digo em meus atos falhos,

passei a guardar os erros

nas incertezas que me prendi.

Meus instantes são inúteis,

diante do abandono me completo,

cada sorriso é meu dialeto

falado em liberdade

minúscula e condicionada.

Cada pausa é a previsão da procura

dos acertos que busco ter.

Sou do enigma dessa busca,

imprecisão de eras, minhas esperas

são infalíveis e desentoam no canto,

que minh’alma insiste esconder.

Natal RN/Itabira MG

04/07/2011

Marçal Filho e Conceição Bentes
Enviado por Marçal Filho em 14/05/2015
Reeditado em 29/06/2015
Código do texto: T5241605
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