Seguindo o vento

Vou partir para onde, não sei

vou na direção do vento,

caminhando hora lento,

hora em plena disparada.

Busco as curvas das estradas

os mares de águas claras,

quero amanhecer no céu

repleto de folhas d’água.

Vou em busca dum ocaso

que esqueci na ribanceira,

saudar a visão primeira,

do por do meu sol dourado.

Vou dizer ao universo

que o amor do peito meu,

é maior que a dimensão,

dos olhares de Teseu.

Para que, na viagem de volta,

traga as flores de abril,

e assim com a visão tão leve,

amanheça nos braços da paz.

Pernambuco/Minas Gerais

21/04/2010

Marçal Filho e Márcia P. de Sá
Enviado por Marçal Filho em 14/05/2015
Reeditado em 29/06/2015
Código do texto: T5241507
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