Seguindo o vento
Vou partir para onde, não sei
vou na direção do vento,
caminhando hora lento,
hora em plena disparada.
Busco as curvas das estradas
os mares de águas claras,
quero amanhecer no céu
repleto de folhas d’água.
Vou em busca dum ocaso
que esqueci na ribanceira,
saudar a visão primeira,
do por do meu sol dourado.
Vou dizer ao universo
que o amor do peito meu,
é maior que a dimensão,
dos olhares de Teseu.
Para que, na viagem de volta,
traga as flores de abril,
e assim com a visão tão leve,
amanheça nos braços da paz.
Pernambuco/Minas Gerais
21/04/2010