Às vezes...
No meio do mar, ilha nem tão perdida
Em busca de algo, da realidade sentida
No seu interior um antagônico sentimento
Invade sonhos no seu melhor momento
Não há agora como aferir o descoberto
Transe da vida, no abrir do céu infinito
Onde navegam os sonhos mais bonitos
Tudo inebria e chama para aqui perto
Às vezes tristonha, outras riso aberto
No voo imaginário, no peito doce aperto
Revela alma cálida isenta de tormento
Presença ardilosa envolve atrevimento
É um vai e vem de sentimentos lentos
Que toca no fundo da alma turbulenta
É um processo amoroso meio sonolento
Que nos deixa em transe de ansiedade
Palavras singelas refletem toda plenitude
Nos toques místicos realça sua virtude
Preenche lacunas do destino imprevisível
Mas vale a pena passar por esse dilema
Que transforma e resolve os problemas
Nosso humor fica em estado de nirvana
Às vezes ilha perdida em meio ao oceano
Às vezes oceano em meio a tanto engano
Perpassa a certeza de ser simples humano!!!
A uma ilha nem sempre perdida!!!
Duo – Flor de Lótus & Hildebrando Menezes