Aos porquês da vida
Ao questionar sobre os porquês da vida
Onde contida a nossa missão reprimida,
não ouço resposta, apenas vazio.
Como iremos preencher?
Eis a questão, que faz sentido.
De um lado a vontade pede
e d’outro ela está incontida.
Então observo os pequenos fatos
que regem o cotidiano impelindo-nos
a diversos atos que improvisados
isentam planos e se alastram pelas estradas...
Ora íngremes, ora sem danos.
A tarefa, ora parece simples, ora um tanto complexa.
A longa caminhada completa-se passo a passo…
Letra por letra escreveu-se o livro sagrado.
Segundo a segundo transcorrem-se milênios,
pequenas fontes geram translúcidas cachoeiras.
Grãozinhos de areia e momentos incertos
Juntam-se, criando dunas e desertos.
O todo é composto de pequenas frações
E os porquês nos conduzem às conclusões:
A multidão é formada por “eus,”
só resta pulsar nela um coração...
Pequenos gestos de compreensão...
Solidariedade, respeito, indulgência e perdão.
Implantar a união, reconstruir a nação e de
amor profundo consertar o mundo.
Lembrando a todo segundo
que tudo nasceu de um sonho.
Carmen Lúcia & Hildebrando Menezes