ARREMEDO DE CORAGEM
Por trás das luzes que lhe escondem o brilho,
Quanta coisa existe que ainda está por dizer,
Quantos sonhos, quantos sons, quantos trilhos,
Quanto pó, quanto nó pra se desfazer.
E, em vão, me desespero, em vão, me angustio,
- A mim, não me foi dado, preencher esse vazio,
Que abala a minha crença, que Minh’alma, faz tremer,
E, eu, até que tento crer, vencer esse medo vadio,
Mas, ele tornou-se parte do meu concreto ofício,
Cortou minhas asas, apagou as brasas, me fez recolher.
Nestas folhas sem pauta, aqui, onde escrevo,
Dizer eu bem queria, mas, porém, não me atrevo.
Às minhas ruinas, à rotina dos meus dias, me reservo,
Silenciosamente, solitariamente, apenas, observo...
Cedo, pois, o lugar pra quem vem atrás de mim.
O meu tempo de coragem já passou, passou o sonoro festim.
HLuna
Deley
Por trás das luzes que lhe escondem o brilho,
Quanta coisa existe que ainda está por dizer,
Quantos sonhos, quantos sons, quantos trilhos,
Quanto pó, quanto nó pra se desfazer.
E, em vão, me desespero, em vão, me angustio,
- A mim, não me foi dado, preencher esse vazio,
Que abala a minha crença, que Minh’alma, faz tremer,
E, eu, até que tento crer, vencer esse medo vadio,
Mas, ele tornou-se parte do meu concreto ofício,
Cortou minhas asas, apagou as brasas, me fez recolher.
Nestas folhas sem pauta, aqui, onde escrevo,
Dizer eu bem queria, mas, porém, não me atrevo.
Às minhas ruinas, à rotina dos meus dias, me reservo,
Silenciosamente, solitariamente, apenas, observo...
Cedo, pois, o lugar pra quem vem atrás de mim.
O meu tempo de coragem já passou, passou o sonoro festim.
HLuna
Deley