CAIR DA TARDE

Ao cair da tarde afago os teus silêncios

Leio o murmurar das tuas sílabas lábias

Busco compreender a essência dos ais

Este som que domina o frio...

Ao cair da tarde aprendi a cantar a minha própria canção, Encontrando no teu suspiro

As letras da minha inspiração

No frio da tarde, caem as nossas melodias

Nossos olhos se cruzam no mesmo plano

Tateiam as nossas palavras caladas

Surgi a emoção com os ventos

Tornando o ambiente ilusório de sensações afloradas,

Hum! Como é suave o cheiro do teu corpo húmido

Que me embriaga, entre a melodia do vento

E os versos transcritos pela excitação dos meus poros...

Hum! Que misto de sensação,

Crescia a fome das nossas almas

Notas floriam de desejos na voz da saudade

Entre o harmonioso ambiente, pétalas perfumavam a cama

Ouviam se o piar dos pássaros da liberdade,

Momentos definidos em verdades

Sentir vivido a dois

Notas soltas,

Enfim, à sós

E foi assim que compomos a canção!!

Cantando os sons em diapasão

Lemos as pautas na mesma escala musical,

Em Ré sustenido, belo recital,

extasiamos-nos pela música do sentir,

Orgasmandos as emoções do fluir,

Cantamos o tenor dos nossos gemidos,

Embevecendo na tarde os nossos sentidos

7/03/2015

(Merlin Magiko & Dio)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko e DIO
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 07/04/2015
Reeditado em 08/04/2015
Código do texto: T5198511
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