CAIR DA TARDE
Ao cair da tarde afago os teus silêncios
Leio o murmurar das tuas sílabas lábias
Busco compreender a essência dos ais
Este som que domina o frio...
Ao cair da tarde aprendi a cantar a minha própria canção, Encontrando no teu suspiro
As letras da minha inspiração
No frio da tarde, caem as nossas melodias
Nossos olhos se cruzam no mesmo plano
Tateiam as nossas palavras caladas
Surgi a emoção com os ventos
Tornando o ambiente ilusório de sensações afloradas,
Hum! Como é suave o cheiro do teu corpo húmido
Que me embriaga, entre a melodia do vento
E os versos transcritos pela excitação dos meus poros...
Hum! Que misto de sensação,
Crescia a fome das nossas almas
Notas floriam de desejos na voz da saudade
Entre o harmonioso ambiente, pétalas perfumavam a cama
Ouviam se o piar dos pássaros da liberdade,
Momentos definidos em verdades
Sentir vivido a dois
Notas soltas,
Enfim, à sós
E foi assim que compomos a canção!!
Cantando os sons em diapasão
Lemos as pautas na mesma escala musical,
Em Ré sustenido, belo recital,
extasiamos-nos pela música do sentir,
Orgasmandos as emoções do fluir,
Cantamos o tenor dos nossos gemidos,
Embevecendo na tarde os nossos sentidos
7/03/2015
(Merlin Magiko & Dio)