Dueto II - brincando de "Poetá"
Dia nublado
a cigarra a cantar minha solidão.
Eu sinto uma tristeza,
parece-me faltar o chão.
Dia cinzento, eu quase não a vejo.
Parece estar longe, mas sinto o teu beijo.
Talvez seja esta saudade que invade,
eu penso em ti o tempo inteiro.
Não sei se é efeito do outono,
ou se é eu sem você.
Um pouco de cada coisa.
A nos fazer lembrar que quando o outono chega,
As folhas caem, o vento traz o teu perfume.
A me inspirar e falar de amor,
e me fazer te amar.
Neste momento, uma chuvinha começa a cair,
É o choro da saudade.
E de tudo que há de vir...
Quando a chuva passar quero voltar a sorrir!!!
O teu sorriso vem em cada gota de chuva e de orvalho.
Em cada sopro desta ventania,
Em cada caminho, em cada atalho.
Me faz te querer e te desejar.
É teu olhar apaixonado que faz tudo mudar.
Vê encanto na tempestade,
Tem sempre o desejo de amar.
É a forma com que buscas esta tal felicidade.
A felicidade me leva a você,
me faz te encontrar, me faz te querer.
A ponto de eu estar na chuva escrevendo,
que estou te amando, que estou te querendo.
É lindo encontar o amor assim,
que faz de cada encontro a felicidade.
Um amor que não tem fim,
que não vê distâncias nem maldade.
Não há nada de mal em falar de amor,
da forma que é, da forma que for.
Tanto em poesia, quando no dia-a-dia.
O que Importa é viver de amor.
Rosilene de Souza
José Roberto Teixeira.
Brincando de "Poetá" com amigo José Roberto Teixeira