Acorrentados 
Cegos de amor



O amor é cego, mas o meu não é mudo!
Decifro na pele as falas da paixão
Tamborila no peito onde te guarda.
Tateando em teu corpo mensagens
Vou em passo certo no sem rumo,
Mãos da noite ansiando sedução
no sem medo, no sem razão amarga.
No veludo da pele pedindo passagens
Amar é sonho e fantasia... não me iludo!
Mudo vôo nas veredas da razão
O que é real, quando é pra vir, não tarda.
A descobrir deleites em tuas paragens
No amor me dou, me entrego e me consumo.
Aderido às paredes do teu coração
Quero libertar-te, mas o amor não larga.
Cego de amor emprenho-me em tuas paisagens

Obed de FARIA Jr.
Gilnei Nepomuceno
Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 02/06/2007
Código do texto: T510630
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