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Em Fluorescência *- 
 
 
Imensidão espreita as vontades
não suportam palavras
Comportas de ardente precipício
 indomáveis chamas
Partículas de mútuas estrelas
que se estendem à minha noite
 

Nascem luminosos flancos
distantes de conseguir o dia
O açoite da paixão nua
teus merecidos bens
Rendição cobiça
movendo a solidão

 
-anagrama da lua- ...entra por uma flor

 
Espasmos de fogo fátuo na íris
no círculo da vida
Esquartejam-se gemidos
orvalhados no crepúsculo  
-em lábios cerejas- ...inquietos e sem mistério
 

espera-se apoteose na pele de leite
-como a lua fosforesce-
 
 
Karinna* & Miguel Eduardo Gonçalves-
Karinna
Enviado por Karinna em 22/10/2014
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