AMOR SOFRIDO
NA GUERRA DO AMOR
Um sentimento expatriado
Vazou do meu olhar
Em um coração sofredor
Uma lágrima acuada
Traduz-se como um soldado refugiado
Qual céu sem luar
De um exército perdedor.
Em trincheira mutilada
Meus sentimentos aparentes
Um gosto de sal na boca
Não condizem com a verdade.
Uma tristeza que maltrata
Falo apenas de sementes,
Em patíbulo, presa à força
Sem ter da terra, a qualidade.
Por ter sido mal zelada
Esse grande amor exilado
Nas masmorras do coração
Habita em meu peito ardente,
Na guerra por teu amor
Tão sofrido, o coitado...
Avante, em peregrinação
Mal se apercebe do que sente.
Continuar lutando, eu vôo
Tanto amor transforma-se em sofrimento:
Nos confins da utopia
Quando o ente amado não nos quer,
Perco uma batalha, encerro guerra?
Solução viável leva ao esquecimento.
Não. Continuarei minha porfia
Mas quão difícil é esquecer!
Terei você em minha terra
Denise Severgnini
Gilnei Nepomuceno
NA GUERRA DO AMOR
Um sentimento expatriado
Vazou do meu olhar
Em um coração sofredor
Uma lágrima acuada
Traduz-se como um soldado refugiado
Qual céu sem luar
De um exército perdedor.
Em trincheira mutilada
Meus sentimentos aparentes
Um gosto de sal na boca
Não condizem com a verdade.
Uma tristeza que maltrata
Falo apenas de sementes,
Em patíbulo, presa à força
Sem ter da terra, a qualidade.
Por ter sido mal zelada
Esse grande amor exilado
Nas masmorras do coração
Habita em meu peito ardente,
Na guerra por teu amor
Tão sofrido, o coitado...
Avante, em peregrinação
Mal se apercebe do que sente.
Continuar lutando, eu vôo
Tanto amor transforma-se em sofrimento:
Nos confins da utopia
Quando o ente amado não nos quer,
Perco uma batalha, encerro guerra?
Solução viável leva ao esquecimento.
Não. Continuarei minha porfia
Mas quão difícil é esquecer!
Terei você em minha terra
Denise Severgnini
Gilnei Nepomuceno