Calcinha.

Nada é mais sensual…

Que a retirada da calcinha

Suave e por demais genial

Aquele ato devagarzinho

Dedos ávidos e trêmulos

Nesse doce observar

Fica à espreita, o poeta

Tecendo versos em lingerie

Estimulado em seu frenesi

Que por vezes é ligeirinho

Ao se retirar num só pulo

Que antecede ao mágico ato

Onde tudo depois se desata

Daquela graciosa pecinha

Dessa provocante vestimenta

Fica o poeta bem animado

Da renda/pureza, lascívia que instiga,

Fazendo palpitar seu coração excitado.

Que de todas é a rainha

Guarda nela o doce cheirinho

Perfume da adorável fêmea

Desejosa dos bons carinhos

Fascínio de ardente amor

E dessa aprazível fragrância

o poeta extasia sua admiração.

Na fêmea, que da divina alva se despe

Causando-lhe tão doce desorientação

De rendas é mais apreciada

Acende a languidez da libido

Amplia a voltagem desejada

Induz ao sacrossanto pecado

De tê-la nas mãos como troféu

Na exuberancia das seivas e emoções...

O poeta viril faz aflorar sua imaginação

Na calcinha despojada ou sofisticada

Que instiga sua sensual aflição.

As mais liberadas até nem usam

Pra facilitar nelas a ventilação

Mas para mim a grande emoção

É sentir sua maciês nas mãos

Faz parte da adorável sedução

E envoltos nesse provocante fetiche, todo furor

Que atiça nos amantes a mais doce sensação,

No prenuncio delicado da explosão!

Hildebrando Menezes/ Lufague

Navegando Amor e LUFAGUE
Enviado por Navegando Amor em 14/07/2014
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