Calcinha.
Nada é mais sensual…
Que a retirada da calcinha
Suave e por demais genial
Aquele ato devagarzinho
Dedos ávidos e trêmulos
Nesse doce observar
Fica à espreita, o poeta
Tecendo versos em lingerie
Estimulado em seu frenesi
Que por vezes é ligeirinho
Ao se retirar num só pulo
Que antecede ao mágico ato
Onde tudo depois se desata
Daquela graciosa pecinha
Dessa provocante vestimenta
Fica o poeta bem animado
Da renda/pureza, lascívia que instiga,
Fazendo palpitar seu coração excitado.
Que de todas é a rainha
Guarda nela o doce cheirinho
Perfume da adorável fêmea
Desejosa dos bons carinhos
Fascínio de ardente amor
E dessa aprazível fragrância
o poeta extasia sua admiração.
Na fêmea, que da divina alva se despe
Causando-lhe tão doce desorientação
De rendas é mais apreciada
Acende a languidez da libido
Amplia a voltagem desejada
Induz ao sacrossanto pecado
De tê-la nas mãos como troféu
Na exuberancia das seivas e emoções...
O poeta viril faz aflorar sua imaginação
Na calcinha despojada ou sofisticada
Que instiga sua sensual aflição.
As mais liberadas até nem usam
Pra facilitar nelas a ventilação
Mas para mim a grande emoção
É sentir sua maciês nas mãos
Faz parte da adorável sedução
E envoltos nesse provocante fetiche, todo furor
Que atiça nos amantes a mais doce sensação,
No prenuncio delicado da explosão!
Hildebrando Menezes/ Lufague