Ironias
Quando dizes que jamais sairei de dentro de ti,
Que viverei em teu meigo coração eternamente,
Dás a entender que somente de tua mente,
Não mais de teu corpo onde por tempos me perdi.
Nestes instantes em que tantas lembranças acorrem,
Momentos perfeitos e intensos vividos a teu lado,
Que, efêmeros, deveriam ser para sempre preservados,
Que, frágeis, deveriam ser cuidados, senão morrem.
Triste ironia deste destino que dirige minha vida,
A me distanciar de quem amo ao me ver apaixonado,
A me prostrar de novo em cada de suas investidas.
Não mais quero amar, serei de vez um ermitão,
Acolhido nas lembranças do quanto te hei amado,
A sentir latente em meu corpo o calor desta paixão.
Quando dizes que jamais sairei de dentro de ti,
Que viverei em teu meigo coração eternamente,
Dás a entender que somente de tua mente,
Não mais de teu corpo onde por tempos me perdi.
Nestes instantes em que tantas lembranças acorrem,
Momentos perfeitos e intensos vividos a teu lado,
Que, efêmeros, deveriam ser para sempre preservados,
Que, frágeis, deveriam ser cuidados, senão morrem.
Triste ironia deste destino que dirige minha vida,
A me distanciar de quem amo ao me ver apaixonado,
A me prostrar de novo em cada de suas investidas.
Não mais quero amar, serei de vez um ermitão,
Acolhido nas lembranças do quanto te hei amado,
A sentir latente em meu corpo o calor desta paixão.