ESPUMA DO MAR

Desvio a cortina dos desejos

Abro a janela das hipocrisias

Respiro o ar forte das marés

Adentro me nas ondas que batem nos rochedos

Escondendo as vozes dos meus medos

Para que este vento doentio, não ouça os meus gemidos

Ecos do espírito dos meus sentidos

Pedra gasta dos meus desejos sublimes

Ternas ondas impregnadas nas areias sentidas

Razões que levam as minhas emoções

Nuvens que calam as minhas inspirações

Dos quadros que pinto nas areias das ilusões

Desse azul que confundi as minhas paixões

Espumas fumegantes transpiradas no vento

São lavas de momentos incandescentes

Sonhados no chão lama da alva tez vermelha

Com o som do batuque que nos faz sorrir e viver.

Ecos vibrantes escrevem nas margens do mar o novo respirar

Cobrem se os olhos pelo vislumbre da tal beleza

Espumas não inocência trazem o encantar

E com corações puros sentimos a tal subtileza

Traduzindo a a nova linguagem que os ventos escrevem

Emoções convergem num único ponto e fazem acontecer o inesperado arco que cobre íris

A&C
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 22/05/2014
Código do texto: T4816079
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