ESPUMA DO MAR
Desvio a cortina dos desejos
Abro a janela das hipocrisias
Respiro o ar forte das marés
Adentro me nas ondas que batem nos rochedos
Escondendo as vozes dos meus medos
Para que este vento doentio, não ouça os meus gemidos
Ecos do espírito dos meus sentidos
Pedra gasta dos meus desejos sublimes
Ternas ondas impregnadas nas areias sentidas
Razões que levam as minhas emoções
Nuvens que calam as minhas inspirações
Dos quadros que pinto nas areias das ilusões
Desse azul que confundi as minhas paixões
Espumas fumegantes transpiradas no vento
São lavas de momentos incandescentes
Sonhados no chão lama da alva tez vermelha
Com o som do batuque que nos faz sorrir e viver.
Ecos vibrantes escrevem nas margens do mar o novo respirar
Cobrem se os olhos pelo vislumbre da tal beleza
Espumas não inocência trazem o encantar
E com corações puros sentimos a tal subtileza
Traduzindo a a nova linguagem que os ventos escrevem
Emoções convergem num único ponto e fazem acontecer o inesperado arco que cobre íris