Encontro na Saudade
Eu sou rio, sou mar
nuvens no céu
viajo com o ar...
Eu sou o suor do homem que evaporou
chego com a tempestade
Um anjo me chorou...
Sou quem desperta saudade...
Bato em sua janela...
sou gotas frias
sou a poesia dos poemas “dela”
“Chuva”
Eu sou quem teu sono tira
Quem se faz presente
Seja na tristeza ou alegria...
Eu sou o vazio e sou tambem
O que te preenche nessa vida.
Estou em cada gota que
Da tua face desliza
Sou serena e forte
Tempestade e brisa
“Saudade”
Somos iguais em essência
eu dormi em leito calmo
e nos ventos formei ondas
veio então o sol me levar...
Tornei-me vapor
e tu que foi presença
mesmo em alegria tem gosto de dor...
Nos céus meu corpo cristalizou
no coração do homem
tu és ferida que cicatrizou...
Eu pesei nos céus...
Volto a terra em tempestade
não somos parecidos, mas somos iguais
Eu chovo por ti...Saudade!
“Chuva”
Estou em cada orvalho
E mesmo quando Aton
com seus raios te conduzem ao firmamento
Resisto à seca, tempestade e vento
Não sou perene
Visto que tudo passa e permaneço
Sou a lágrima, sou saudade
Presente em amor e amizade
Contigo durmo e amanheço.
Tu, amada chuva,
Vem nutrir-me nas noites frias
Abres para mim os caminhos
Percebida sou por tua sede de carinho.
“Saudade”
Na seca eu estou nos olhos úmidos
na alegria e na tristeza
no teu corpo de existência
eu sou a voz de tua natureza...
Silencio o mundo para que fale
para que somente tu, saudade, seja ouvida
um canto ao pranto
uma chuva salgada como maresia...
Eu tiro os homens da rua
para que somente tu, saudade, inspire
quero ser enfrentada, quero lavar-te
purificar-te, que o coração que te guarda não seja covarde...
Quero ser coragem, que “ela” te traga com paixão
que abra os braços e então irei misturar-me a ti
escorra comigo pelo fio da calçada, nostálgica emoção...
Eu a deixo molhada e tu seja grata como alivio em seu coração...
“Chuva”
Escorrendo no canto dos olhos,
À beira do mar e nas ruas
És inspiração para quem te usa
Te vê estampada nas vidraças...
Perco apenas para o reencontro
De beijos e abraços
União de sonhos e de passos
Na chuva que lava cada alma...
“Saudade”
Não somos parecidos
mas somos iguais
em nosso âmago, em nosso espírito
Tu nasce
e a lagrima te anuncia
eu estou pra chegar
O trovão me pressagia
Mas quando passo, deixo tudo calmo
Um arco-ires no céu se é dia
um perfume de terra molhada
uma noite mais fresca e arejada
e tu quando vivida
quando cai dos olhos, quando és chorada
é depois da tempestade um sono profundo
torna-se calma....
“Chuva”
****
Em prantos vivo por ti
Tu que não queres chegar
Tu que em minha mente
Vive a dançar.
Para quê acalanto?
Quero que deságue para o mar
Aquilo que do peito emana
Que para a lua me faz sussurrar:
"Venha, meu amado,
Que sejas suave como a brisa
Sereno como a neve
E claro como estas gotas que
Que caem de minha'lma entorpe.
Venha, não te demores
Ela, a Saudade, tem me consumido
Nos dias de Tupã, nas noites de Jaci,
Tenha piedade de mim,
Dance mais que em meu peito
Esteja comigo e assim
Vamos unir nossas vozes em passos contínuos
Amados, amantes, menina e menino
No eterno bailar das águas do amar."
“Ela”
No meio do dia chega essa pequena melancolia
a chuva derrama-se e rouba o azul do céu...
Eu não fecho a janela, não entendo, espero por ela...
uma brisa fria com o cheiro de outra terra...
Nostalgia que em meu peito aperta... Não entendo...
Fecho os olhos e trago em um suspiro toda a energia de que preciso
encontro no prana uma fagulha de lembrança...
Tão peregrina, vejo a sombra do sorriso de uma menina
uma fita no cabelo, no pulso, na cintura, olhos de candura
são negros, são verdes como o mar, são azuis como o céu
tem a cor de âmbar , também são gostas de mel...
Não quero abrir os olhos quero tocar essa reminiscência
sentir um pouco mais esta essência, tão confusa, tão perdida
tão feliz, mas saudosamente sofrida, uma parte de mim
uma molécula que me falta, uma rima perdida, um mantra que esqueci
mas que não perdi... Palavras chegam com a chuva, canções tímidas posso ouvir, uma voz doce a me chamar... Não quero abrir os olhos...
Quando me percebo estou de braços abertos no meio do nada
só há esse amor em mim e a chuva que me abraça...
- me espere e me receba em cada flor que nasce
em cada olhar que te veja... Me espere e me perceba
na voz do levita, na rima do poeta, nos pés do bailarino...
mas não esqueça que eu moro em teu olhar
que a saudade me trás e me leva pro mar...
não te esqueça que moro no teu coração
que somos uma só canção...
estamos separados porem unidos
entre nós há a carne, mas no refrão é onde se encontra
nossos espíritos...Sim eu irei, eu estou ai, sempre contigo
Naveguei a todo pano no mar dessa saudade e cheguei...
receba por hora esse abraço que emano
Me espere... Eu te amo...-
“Ele”
Eu sou rio, sou mar
nuvens no céu
viajo com o ar...
Eu sou o suor do homem que evaporou
chego com a tempestade
Um anjo me chorou...
Sou quem desperta saudade...
Bato em sua janela...
sou gotas frias
sou a poesia dos poemas “dela”
“Chuva”
Eu sou quem teu sono tira
Quem se faz presente
Seja na tristeza ou alegria...
Eu sou o vazio e sou tambem
O que te preenche nessa vida.
Estou em cada gota que
Da tua face desliza
Sou serena e forte
Tempestade e brisa
“Saudade”
Somos iguais em essência
eu dormi em leito calmo
e nos ventos formei ondas
veio então o sol me levar...
Tornei-me vapor
e tu que foi presença
mesmo em alegria tem gosto de dor...
Nos céus meu corpo cristalizou
no coração do homem
tu és ferida que cicatrizou...
Eu pesei nos céus...
Volto a terra em tempestade
não somos parecidos, mas somos iguais
Eu chovo por ti...Saudade!
“Chuva”
Estou em cada orvalho
E mesmo quando Aton
com seus raios te conduzem ao firmamento
Resisto à seca, tempestade e vento
Não sou perene
Visto que tudo passa e permaneço
Sou a lágrima, sou saudade
Presente em amor e amizade
Contigo durmo e amanheço.
Tu, amada chuva,
Vem nutrir-me nas noites frias
Abres para mim os caminhos
Percebida sou por tua sede de carinho.
“Saudade”
Na seca eu estou nos olhos úmidos
na alegria e na tristeza
no teu corpo de existência
eu sou a voz de tua natureza...
Silencio o mundo para que fale
para que somente tu, saudade, seja ouvida
um canto ao pranto
uma chuva salgada como maresia...
Eu tiro os homens da rua
para que somente tu, saudade, inspire
quero ser enfrentada, quero lavar-te
purificar-te, que o coração que te guarda não seja covarde...
Quero ser coragem, que “ela” te traga com paixão
que abra os braços e então irei misturar-me a ti
escorra comigo pelo fio da calçada, nostálgica emoção...
Eu a deixo molhada e tu seja grata como alivio em seu coração...
“Chuva”
Escorrendo no canto dos olhos,
À beira do mar e nas ruas
És inspiração para quem te usa
Te vê estampada nas vidraças...
Perco apenas para o reencontro
De beijos e abraços
União de sonhos e de passos
Na chuva que lava cada alma...
“Saudade”
Não somos parecidos
mas somos iguais
em nosso âmago, em nosso espírito
Tu nasce
e a lagrima te anuncia
eu estou pra chegar
O trovão me pressagia
Mas quando passo, deixo tudo calmo
Um arco-ires no céu se é dia
um perfume de terra molhada
uma noite mais fresca e arejada
e tu quando vivida
quando cai dos olhos, quando és chorada
é depois da tempestade um sono profundo
torna-se calma....
“Chuva”
****
Em prantos vivo por ti
Tu que não queres chegar
Tu que em minha mente
Vive a dançar.
Para quê acalanto?
Quero que deságue para o mar
Aquilo que do peito emana
Que para a lua me faz sussurrar:
"Venha, meu amado,
Que sejas suave como a brisa
Sereno como a neve
E claro como estas gotas que
Que caem de minha'lma entorpe.
Venha, não te demores
Ela, a Saudade, tem me consumido
Nos dias de Tupã, nas noites de Jaci,
Tenha piedade de mim,
Dance mais que em meu peito
Esteja comigo e assim
Vamos unir nossas vozes em passos contínuos
Amados, amantes, menina e menino
No eterno bailar das águas do amar."
“Ela”
No meio do dia chega essa pequena melancolia
a chuva derrama-se e rouba o azul do céu...
Eu não fecho a janela, não entendo, espero por ela...
uma brisa fria com o cheiro de outra terra...
Nostalgia que em meu peito aperta... Não entendo...
Fecho os olhos e trago em um suspiro toda a energia de que preciso
encontro no prana uma fagulha de lembrança...
Tão peregrina, vejo a sombra do sorriso de uma menina
uma fita no cabelo, no pulso, na cintura, olhos de candura
são negros, são verdes como o mar, são azuis como o céu
tem a cor de âmbar , também são gostas de mel...
Não quero abrir os olhos quero tocar essa reminiscência
sentir um pouco mais esta essência, tão confusa, tão perdida
tão feliz, mas saudosamente sofrida, uma parte de mim
uma molécula que me falta, uma rima perdida, um mantra que esqueci
mas que não perdi... Palavras chegam com a chuva, canções tímidas posso ouvir, uma voz doce a me chamar... Não quero abrir os olhos...
Quando me percebo estou de braços abertos no meio do nada
só há esse amor em mim e a chuva que me abraça...
- me espere e me receba em cada flor que nasce
em cada olhar que te veja... Me espere e me perceba
na voz do levita, na rima do poeta, nos pés do bailarino...
mas não esqueça que eu moro em teu olhar
que a saudade me trás e me leva pro mar...
não te esqueça que moro no teu coração
que somos uma só canção...
estamos separados porem unidos
entre nós há a carne, mas no refrão é onde se encontra
nossos espíritos...Sim eu irei, eu estou ai, sempre contigo
Naveguei a todo pano no mar dessa saudade e cheguei...
receba por hora esse abraço que emano
Me espere... Eu te amo...-
“Ele”