*QUANDO TE VI *
Quando te vi com palavras tão singelas
Olhar distante no quadro emoldurado
Senti um ímpeto de chegar bem perto
E dividir contigo diálogo bem postado
E uma afeição de mulher tão singular
Próprio da feminilidade adormecida
Pegou na tecla e na mente surgiu
Uma comunicação poética envaidecida
De duelar com mãos tão hábeis e amáveis
Que encanta como o dedilhar de um trovador
E admirar-te como os amores virtuais
Apenas na miragem e no vôo dos sonhadores
Sentindo o teu olhar tocando leve,
Teus dedos tão suaves no teclado,
Num momento feliz, embora breve,
Percebo o teu carinho aqui do lado;
Meu verso que é tão brusco não se atreve,
Mas bebe do perfume, extasiado,
E deixa calmamente que se enleve
Num sonho divinal, quase encantado...
Não sabes, mas... A vida me enterneces
Em cada novo verso que me emanas.
Tuas palavras soam como preces
Em redentora sorte que encontrei.
De tuas mãos macias, soberanas,
Apreendo o santo amor como uma lei.
SOGUEIRA
Marcos Loures
Quando te vi com palavras tão singelas
Olhar distante no quadro emoldurado
Senti um ímpeto de chegar bem perto
E dividir contigo diálogo bem postado
E uma afeição de mulher tão singular
Próprio da feminilidade adormecida
Pegou na tecla e na mente surgiu
Uma comunicação poética envaidecida
De duelar com mãos tão hábeis e amáveis
Que encanta como o dedilhar de um trovador
E admirar-te como os amores virtuais
Apenas na miragem e no vôo dos sonhadores
Sentindo o teu olhar tocando leve,
Teus dedos tão suaves no teclado,
Num momento feliz, embora breve,
Percebo o teu carinho aqui do lado;
Meu verso que é tão brusco não se atreve,
Mas bebe do perfume, extasiado,
E deixa calmamente que se enleve
Num sonho divinal, quase encantado...
Não sabes, mas... A vida me enterneces
Em cada novo verso que me emanas.
Tuas palavras soam como preces
Em redentora sorte que encontrei.
De tuas mãos macias, soberanas,
Apreendo o santo amor como uma lei.
SOGUEIRA
Marcos Loures