UM NOVO AMANHECER (...)
Janelas de maresia contornam os muros do teu sorriso...
E pergunto onde moram seus suspiros de madrugadas alvas...!?
(...) Entre as nuvem que despem o silêncio da alvorada
Nos raios que bronzeiam as emoções acordadas
Lá onde a ilusão inspira os nossos versos (...)
E descem os horizontes de esquadrias translúcidas...
Miragens de caminhantes, em busca do sextante ...
Onde é proibido proibir os desejos,
As almas despem-se dos medos,
E no silêncio, contam-se os seus segredos (...)
Na inocência da pureza do olhar acalentador
Gritos famintos de afectos quebram as correntes do desespero...
E pueris pétalas diafanas envolvem tuas feridas...
E estendo te as mãos na ânsia de te tocar...
Tacteando teus sulcos de saudade
E a flor do novo amanhecer desabrocha com o verde das folhas que as cobre (....)
Gotas de orvalho caem nas manhãs boreais,
Trazendo o reluzente brilho do carvalho
O âmago sorri com a simplicidade das cordas do coração!
O dia inspirou-se ao toque do amanhecer
E o silêncio ganhou definição (...)