DESP(ED)IDA
QUANDO VOCÊ FOI EMBORA
Quando disseste adeus p'ra mim
Meu mundo ruiu
na contra mão do tempo,
No abismo de minhas entranhas
foi muito triste.
Apagou-se o sorriso
O relógio da sala marcou
Estacionou no tempo
horas de dor sem fim,
A martelar meu juízo
badalando lembranças sim,
A angústia das horas amargas
daquele sonho que em mim persiste.
Reduziu-se a pó a fantasia
Naquela tarde,
No quebrar da noite
partiste tu enfim,
Meus olhos perdidos no horizonte
mas o relógio com seu tic-tac insiste,
Incansável espera teu vulto
a lembrar de ti,
Que foi embora com promessa de voltar
e a fazer do meu rosto um carmim,
Sinto perfume no ar
e do meu corpo um fogaréu
Do teu regresso em amor
pelo que já não existe.
Resisto ao frio da espera.
®Kate Weiss
Gilnei Nepomuceno
QUANDO VOCÊ FOI EMBORA
Quando disseste adeus p'ra mim
Meu mundo ruiu
na contra mão do tempo,
No abismo de minhas entranhas
foi muito triste.
Apagou-se o sorriso
O relógio da sala marcou
Estacionou no tempo
horas de dor sem fim,
A martelar meu juízo
badalando lembranças sim,
A angústia das horas amargas
daquele sonho que em mim persiste.
Reduziu-se a pó a fantasia
Naquela tarde,
No quebrar da noite
partiste tu enfim,
Meus olhos perdidos no horizonte
mas o relógio com seu tic-tac insiste,
Incansável espera teu vulto
a lembrar de ti,
Que foi embora com promessa de voltar
e a fazer do meu rosto um carmim,
Sinto perfume no ar
e do meu corpo um fogaréu
Do teu regresso em amor
pelo que já não existe.
Resisto ao frio da espera.
®Kate Weiss
Gilnei Nepomuceno