FORÇA VIVA 
NEGRITUDE DO AMOR


Nem a ti mesma eu hei de confessar
Sem porquês os meus segredos
O amor sem fim que me povoa a alma,
Em sonho platônico
Sem que eu possa vivê-lo em plenitude...
Aturdido na magnitude
É força viva, que jamais se acalma,
Nos meus sentimentos e medos
Voz sem amarras, que não quer calar.
Povoa meu brio romântico

A cada vez que eu vejo o teu semblante,
Uma coragem me possui
Fiel retrato de amor, vida e poesia,
Na garganta um desejo de revelar-me
Mais cresce em mim a chama, dia a dia,
Um grito mudo em gelo me intui
De um sentimento intenso e dominante.
Continuar sonhos... Em amor calar-me?

Se deu-me a vida, por sina, ser poeta,
Preciso ir, a ti, na centelha de uma aresta
É de se compreender que me legasse a musa,
Confessar o que me mantém na busca
Que me inspira e que o meu versejar completa.
Em desejo: arrancar esse amor das trevas

Só não entendo, enfim, por impossível,
Amar-te real, em palpáveis canções
Por que motivo ela fez ser-me inacessível
Em acordes matinais de corações

Quem, ela própria, escolheu por predileta.
Nos ais das fronhas que de amor me elevas


Mario Roberto Guimarães
Gilnei Nepomuceno
Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 28/04/2007
Código do texto: T466953
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