FORÇA VIVA
NEGRITUDE DO AMOR
Nem a ti mesma eu hei de confessar
Sem porquês os meus segredos
O amor sem fim que me povoa a alma,
Em sonho platônico
Sem que eu possa vivê-lo em plenitude...
Aturdido na magnitude
É força viva, que jamais se acalma,
Nos meus sentimentos e medos
Voz sem amarras, que não quer calar.
Povoa meu brio romântico
A cada vez que eu vejo o teu semblante,
Uma coragem me possui
Fiel retrato de amor, vida e poesia,
Na garganta um desejo de revelar-me
Mais cresce em mim a chama, dia a dia,
Um grito mudo em gelo me intui
De um sentimento intenso e dominante.
Continuar sonhos... Em amor calar-me?
Se deu-me a vida, por sina, ser poeta,
Preciso ir, a ti, na centelha de uma aresta
É de se compreender que me legasse a musa,
Confessar o que me mantém na busca
Que me inspira e que o meu versejar completa.
Em desejo: arrancar esse amor das trevas
Só não entendo, enfim, por impossível,
Amar-te real, em palpáveis canções
Por que motivo ela fez ser-me inacessível
Em acordes matinais de corações
Quem, ela própria, escolheu por predileta.
Nos ais das fronhas que de amor me elevas
Mario Roberto Guimarães
Gilnei Nepomuceno
NEGRITUDE DO AMOR
Nem a ti mesma eu hei de confessar
Sem porquês os meus segredos
O amor sem fim que me povoa a alma,
Em sonho platônico
Sem que eu possa vivê-lo em plenitude...
Aturdido na magnitude
É força viva, que jamais se acalma,
Nos meus sentimentos e medos
Voz sem amarras, que não quer calar.
Povoa meu brio romântico
A cada vez que eu vejo o teu semblante,
Uma coragem me possui
Fiel retrato de amor, vida e poesia,
Na garganta um desejo de revelar-me
Mais cresce em mim a chama, dia a dia,
Um grito mudo em gelo me intui
De um sentimento intenso e dominante.
Continuar sonhos... Em amor calar-me?
Se deu-me a vida, por sina, ser poeta,
Preciso ir, a ti, na centelha de uma aresta
É de se compreender que me legasse a musa,
Confessar o que me mantém na busca
Que me inspira e que o meu versejar completa.
Em desejo: arrancar esse amor das trevas
Só não entendo, enfim, por impossível,
Amar-te real, em palpáveis canções
Por que motivo ela fez ser-me inacessível
Em acordes matinais de corações
Quem, ela própria, escolheu por predileta.
Nos ais das fronhas que de amor me elevas
Mario Roberto Guimarães
Gilnei Nepomuceno