SAUDADES DAQUELE TEMPO


Quanta saudade daquele tempo...

Em que corria livre como uma borboleta...

Por entre as margaridas e violetas...

Em prisma...desnuda sem contratempo. *

 

Onde o espírito nas alturas

 Divagava sonhos de crianças

Onde eu suportava as agruras

Nas tênues asas da esperança **

 

Lembro-me ainda das travessuras...

Do esconde-esconde...escalar muros...

Cabelos ao vento...na alma alvura...

Sonhos inocentes...sorriso puro. *

 

Jorro forte d’alegria infrene 

Infância que não me sai da memória

Que o outrora para mim  acene

É o primórdio da minha glória **


Meus versos hoje deixo aqui...

Num poema que tenho tatuado n'alma...

Como um canto que encanta e me acalma...

Duma infância que nunca esqueci. *


Quanta saudade daquele tempo...

Em que corria livre como uma borboleta...



Maria de Fatima e Valdomiro da Costa


 

Mariafeliz
Enviado por Mariafeliz em 28/11/2013
Reeditado em 28/11/2013
Código do texto: T4590111
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