** INSENSATEZ **
(Por Maria Aranilda de Araújo)


*** INSENSATO ***
(Por José Aprígio da Silva)
 
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** INSENSATEZ **


Despi-me de tuas vontades               
Do gosto da tua boca, do                  
Cheiro do teu corpo, que aos            
Poucos me tornavam cativos de ti.    

Despi-me do teu amor, essa             
Insensatez que me arrasta ao           
Ao delírio, quando tuas mãos             
Delineavam as curvas do meu corpo.

Despi-me da saudade, que rondava
Minhas noites, na ausência louca      
Do teu beijo, delirava nas entrelinhas
Na falta do aconchego, do teu corpo.

Despi-me das esperas, das               
Angústias nebulosas, quando            
Minhas esperanças esvaiam              
E sozinha me flagravam no desespero. 


Enfim: Despi-me de você
Fantasma de minhas ilusões                 
Porto que adentrei, sem teto                
Vagão de minhas noites sem fim.        

 
Meu querido amigo, segue o poema para o nosso dueto. Espero que goste. Bjs com carinho, Aranilda.
 
Maria Aranilda de Araújo.
Fortaleza/CE.
Quarta-feira, 2013-11-06 -12:22


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*** INSENSATO ***
(Por José Aprígio da Silva)
 
Eu nunca quis despir-me de você, faltou lealdade.
Queria pra sempre sentir a inocência da sua boca.
Seu corpo o meu ainda sente, juro que é verdade.
Vivi com você um amor cativo, não aceito a troca.

Te peço perdão, não devo despir-me desse amor
Insensato, sei que fui seu amor, ao meu persegue.
É um delírio sincero que acalma a alma tira a dor.
Ainda sinto o seu amor, seu amor ainda me segue.
 
Não consigo despir-me do amor, eu amo, é paixão.
As noites mal dormidas são reais, e se faz presente.
Sinto seus beijos, nas estrelinhas sinto sua emoção.
A sua falta dói em mim, dói em você, sei que sente.

Tentei despir-me, mas adorar-te tem sinto minha sina.
Aflito, vou sofrendo, no nosso caminho tem uma trave.
O seu amor é tudo me dá esperança, a luz que ilumina.
Longe não quero ficar, seu amor é o maior que já tive.

Sem começo e nem fim, enfim sei que um dia voltará.
Nossos fantasmas não mais existiram nas madrugadas
No porto seguro do amor, o amor viverá e assim ficará.
No vagão das noites o amor deixará as suas mil pegadas.
 

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     Amiga poetisa, eu não sei se ficou a altura dos seus lindos versos, faça as correções que você achar necessárias, eu nunca fui bom nessa tal de gramática, escrevo porque sempre fui um cara meio teimoso.
 
José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
Ceilândia/DF.
Quarta-feira, 06 de novembro de 2013 – 18:35.
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA e MARIA ARANILDA DE ARAÚJO.
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 08/11/2013
Reeditado em 08/11/2013
Código do texto: T4562835
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