FICÇÃO? QUE PENA, NÃO É! (Marcelo Guido, Kléber Rosa)
633 – FICÇÃO? QUE PENA, NÃO É!
DE: Mestre MARCELO GUIDO, KLÉBER ROSA
EM: 19/ABR/2007 ÀS 00h51min08s
P/: ELTON L. FERNANDES (in memorium) e FAMILIARES
EM: CAMANDUCAIA/MG
HISTÓRICO: Tanta violência. Que loucura total! Pessoas que se matam por religião, por futebol, por incompatibilidade de gênios, por razões das mais fúteis imagináveis... Esquecem-se de que já foram crianças carinhosas procurando o calor do pai e da mãe... Que já tiveram inocência... Lastimamos tudo isso e sonhamos a utopia de John Lenon (que ironicamente foi assassinado por um estúpido fã com um tiro pelas costas, sem o menor poder de defesa)... Os poetas não usam armas, todavia fazem de suas palavras instrumentos de comunicação que podem ser fortes... Cada vez que trilham um caminho especial e atravessam almas maculadas de sentimentos iníquios e passam a ser esperança para aqueles que ainda vivem o sonho de dias melhores e que cada qual possa se suportar e tolerar as diferenças que Deus nos deu para que todos sejamos exatamente únicos e especiais perante Seus Olhos.
Um projétil disparado
Sonhos se interrompem:
Pais e filhos que se separam para sempre
Sem a chance de uma digna despedida...
Tanto ódio para quê?
Vidas que se desgraçam
A paz não fica em lado algum
Não há começo... Final também não...
O que falta em perturbados corações
Sobra nos instintos animalescos vis
Que brincam de Deus... Sem permissão...
Sem noção de que nada é impune
Há mais que a justiça dos homens
Sem a paz de espírito (ei) o que pode haver? Sinceramente, nada!