A SUA MÃO... VEM...
A SUA MÃO (Antonio Montes – 02/11/13)
Pois sim, vamos correr pelo telhado
Tal como as andorinhas atravessam
O oceano nesse mundo van, pago
Em dia de lã em noite de fago
Vamos querida minha
Enquanto ainda e dia; havia, havia!
Deixe de viver nessa agonia
E também todas essas verdades.
Venha viver felicidade
Não se preste por essas vontades
Que sempre se perderam no tempo
Em meio ao relento da dura dignidade.
O mundo não é bem assim
As realidades às vezes nos batem
Nos machuca e nos faz infeliz.
Não, não fique triste minha flor
À noite orvalhada logo passará
E deixará o orvalho para te alegrar
Em gotas e pingo, ouça o que te digo
Venha para o salão do coração
ão olhem os olhares, são perigos
Vamos bailar, escorregar nessa paixão
Bem juntinho, me abrace e me amace
Afague o meu carinho
Me de a sua mão.
VEM... A imensidão é convidativa, a companhia agradável,
E o voo... Ah! Como esse é tão desejável!
Sim... Vamos dar asas ao impossível
Na busca da liberdade almejada
Por duas almas cansadas...
Vem... Feche os olhos e vem comigo...
Buscaremos a nós mesmo encontrar,
Mas... Não queira se apaixonar.
É preciso das amarras se livrar
E ir num voo livre e libertador
Na busca eterna do efêmero amor...
Vem... Dê-me tua mão, vamos juntos,
Pois estar só não faz bem não
Entristece alma... Machuca o coração!
Vem comigo... Seremos como a sinfonia perfeita,
União impossível... Mas, que jamais será desfeita.
Abrace-me e voe comigo na imensidão...
Seremos etéreos, em corpo, alma e coração!
Gislaine Lima (02/11/2013)