SOLIDÃO
(dueto escrito por jan e Madalena de Jesus)
SOLIDÃO!
Uma sensação estranha me invade avassaladora.
No mais recôndito da minh'alma, anseio por você,
Mas, a solidão insiste, essa malvada invasora.
Torna-me fraco, entristece-me, dela vivo a mercê.
Uma especial emoção me invade dominadora.
Por que anseio exterminar de você esta solidão
Penso que ela inibe a tua intensa força criadora
Oprimindo teu viver, penalizando teu coração.
Só quero da vida uma bênção, esquecer ...
Essa sua imagem que tomou conta de mim.
Pensando em você, vejo o dia amanhecer,
Olhos perdidos, num vazio imenso, sem fim.
Quero também pedir uma bênção para teu viver
Que nada possa tirar de você a vibrante certeza
De que és uma dádiva preciosa para o meu ser,
E o quão é importante para mim a tua natureza.
Sem destino, meu caminho é ficar aqui, oculto,
Onde jazem meus sonhos e minh'alma tão sofrida
Na imensidão incontida de desejos, que só eu sinto,
Solitário, sem ninguém, condenado a não ter vida.
Teu destino será lindo, grandioso, e divino!
Para isso deves fazer teus sonhos reviverem
Invista! Viaje neles! Tome coragem menino!
Não deixe, por favor, teus desejos morrerem.
A solidão e a angústia levar-me-ão à loucura!
Não há mais saída, sou um ser imaginário,
Náufrago, nesse triste mar de desventura,
Vivendo a espera de um amor ilusório.
Mas tuas magistrais letras provam que és são.
Por isso, embarque no seguro mar da amizade.
Não pare! Faça acontecer! Esqueça esta ilusão.
Marque logo encontro com a amiga felicidade!
(Dueto escrito por jan e Madalena de Jesus)