Solidões Poéticas
Solidão !!! Asas sem versos, versos sem som
Então amanheço em páginas de livros e vidros
Sol somente em decomposição, rios sem tom
Estilhaços do tempo, seus amores esquecidos
E me toma esse silêncio em ecos solitários
Alucina-me e ouço versos... Gemido ao longe
Alaridos em arcos de madeiras em céu templários
Desgostosos sinos ,mosteiros... canção de monge
São as lágrimas das almas... que estardalham
E os rastros em poeiras, descidas das ladeiras
E candelabros apagados aos ventos espalham
Dàquelas viagens os sonhos e vidas cegueiras
Viagens insólitas inusitadas lembranças
Entorpecendo-me com versos sem rimas são pó
Sussurrando amores ao pé do ouvido tão só
Vem-me em nuvem de fumaça sem esperanças
E grita o peito... sobre as muralhas, tais dores
Cortam as navalhas... rasgam seus dissabores
Arco-íris e céu rubro as estrelas sem as flores
Das passagens solidões, poéticas e desamores
E nessa assombração entre sanidade e loucura
Ora estendida sobre o piano sou partitura
Em outra ferida como pássaro d’alma tão pura
Sombra em bruma triste solidão sem cura.
Pássaro de Lata e Son Dos Poemas
Solidão !!! Asas sem versos, versos sem som
Então amanheço em páginas de livros e vidros
Sol somente em decomposição, rios sem tom
Estilhaços do tempo, seus amores esquecidos
E me toma esse silêncio em ecos solitários
Alucina-me e ouço versos... Gemido ao longe
Alaridos em arcos de madeiras em céu templários
Desgostosos sinos ,mosteiros... canção de monge
São as lágrimas das almas... que estardalham
E os rastros em poeiras, descidas das ladeiras
E candelabros apagados aos ventos espalham
Dàquelas viagens os sonhos e vidas cegueiras
Viagens insólitas inusitadas lembranças
Entorpecendo-me com versos sem rimas são pó
Sussurrando amores ao pé do ouvido tão só
Vem-me em nuvem de fumaça sem esperanças
E grita o peito... sobre as muralhas, tais dores
Cortam as navalhas... rasgam seus dissabores
Arco-íris e céu rubro as estrelas sem as flores
Das passagens solidões, poéticas e desamores
E nessa assombração entre sanidade e loucura
Ora estendida sobre o piano sou partitura
Em outra ferida como pássaro d’alma tão pura
Sombra em bruma triste solidão sem cura.
Pássaro de Lata e Son Dos Poemas