Talvez

Talvez um dia eu te diga

Do amor que eu senti, quando

Na lágrima escorria, a dor

Que o pranto verteu.

Talvez, quando a noite adormeça

Em delírios se a mente surtar

Cavalgue tuas mãos, nesse soluço

Abrace tamanho desvão.

Talvez amanha, entre o nunca

E o depois, se te quero em outro

Tempo, tarde, ou cedo seja o hoje

Se já não me entrego ao teu olhar.

Talvez cantasse tua lira, quando

Cedo ou tarde me aconchegasse, seja

sonho ou ilusão, de um riso sem

Demora, onde um dia se perdeu.

Talvez cantasse, em lágrimas

E agonias, vestida nessa amargura

Ainda assim, quem sabe te amasse, quando

Na dor, vertesse em mim, um semblante de amor.

Dueto com a adorável poetisa do Recanto Maria Aranilda De Araujo.

Quero dizer que a copia foi fielmente transcrita, e que mantive todos os detalhes como o original.

E que também estou muito agradecido pelo convite feito pela poetisa, meus agradecimentos pelo carinho ...

Talvez

Talvez um dia eu lhe diga,

Amar é viver alegria

É Curar dores de amores

Que um dia fez viver ironia .

Talvez quando a noite adormecer.

Em delírios a mente flutuar.

Encontremos corpos a bailar,

Cavalgamos num só olhar, tamanho desejo e ilusão.

Mas se amanha, me desejar em outro tempo

Que não seja tarde e nem o fim.

Que nosso dias, sejam lindos momentos

E ter de novo teu olhar.

Ao som de liras quando cedo ou tarde

Aconchego-te.

Sonhos... Ilusões...

Nosso riso sem demora jamais se perdeu.

Brindamos e cantamos.

Sorrimos vestindo nossa juventude.

Plenos, sabores e virtudes.

Fez de mim livre pra viver só alegria.

jrobertomxnomvm
Enviado por jrobertomxnomvm em 14/09/2013
Código do texto: T4481896
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