O Canavieiro
Duetos me encantam, esse foi com um querido tido por amigo
O Canavieiro
Escama e mente
Eternamente prudente
Assim passava os dias
Polindo as escamas de sua armadura
Nas entranhas e nas vias
Da impune amargura de féu e fava
Visto do esquadro
A vista parecia fria
Vida triste em demasia
Ou meras interpretações de um coitado tido por soldado
Que polindo a escama de sua armadura
Amarga a impunidade
De sua balaclava corria o suor
Em forma de mel e de dor
Corroia a sua arma
Que de tantas quimeras
Já não era dura nem pura
Astuta e crua
Balada de um prudente visionário