BORBOLETA NO CHÃO
Ysolda Cabral
Com a mente vazia e o corpo cansado querendo cama,
a inutilidade do tempo que passo assim me deprime,
me constrange e me tira a espontaneidade...
O desânimo toma conta de mim
e recorrendo aos sonhos, fujo daqui.
Mas, os sonhos sempre são interrompidos abruptamente
e no melhor momento acordo.
Pergunto-me se mereço isso, se é justo...
E a minha consciência, metida
e por demais espaçosa responde que sim.
Fico atenta, fico alerta,
estou incompleta...
De repente me flagro procurando ver,
através da fresta da janela, um pássaro, uma flor...
E o que vejo é mais um dia lindo de sol,
ofuscando uma borboleta amarela que,
de tão desnorteada e perdida cai no chão.
Alguém pisou nela...
Recebo, com muita alegria, a interação da talentosa poetisa Angélica Gouvea, a qual agradeço de todo o meu coração acatando a sua formatação e a modificação de sua classificação para dueto, o que só me honra.
BORBOLETA AO CHÃO
B rilha o sol lá fora
O uça os pássaros cantar
R etire-se desta monotonia
B usque dentro de si a alegria
O re e agradeça por mais um dia
L ivre, no pensamento voce pode voar
E no colorido das borboletas buscar
T oda a energia interior
A ssim ao abrir esta janela
A credite voce nasceu para vencer
O s obstáculos são aprendizado
C om eles seu caminho é trilhado.
H oje através desta borboleta amarela
A inda é tempo de levantar voo e
O levantar não dara a chance de se pisar nela.
Angélica Gouvea
B rilha o sol lá fora
O uça os pássaros cantar
R etire-se desta monotonia
B usque dentro de si a alegria
O re e agradeça por mais um dia
L ivre, no pensamento voce pode voar
E no colorido das borboletas buscar
T oda a energia interior
A ssim ao abrir esta janela
A credite voce nasceu para vencer
O s obstáculos são aprendizado
C om eles seu caminho é trilhado.
H oje através desta borboleta amarela
A inda é tempo de levantar voo e
O levantar não dara a chance de se pisar nela.
Angélica Gouvea