Saudade daquele tempo...

Quanta saudade daquele tempo...
Em que corria livre como uma borboleta...
Por entre as margaridas e violetas...
Em prisma...desnuda sem contratempo. *


 
Onde o espírito nas alturas
Divagava sonhos de crianças
Onde eu suportava as agruras
Nas tênues asas da esperança **

 

Lembro-me ainda das travessuras...
Do esconde-esconde...escalar muros...
Cabelos ao vento...na alma alvura...
Sonhos inocentes...sorriso puro. *


 
Jorro forte d’alegria infrene
Infância que não me sai da memória
Que o outrora para mim  acene
É o primórdio da minha glória **

 

Meus versos hoje deixo aqui...
Num poema que tenho tatuado n'alma...
Como um canto que encanta e me acalma...
Duma infância que nunca esqueci. *
 
Quanta saudade daquele tempo...
Em que corria livre como uma borboleta...



Maria de Fatima e Semprepoeta 18/07/2013
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 22/07/2013
Reeditado em 23/07/2013
Código do texto: T4399537
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