DAQUELA PORTA - Maria Luiza Bonini SEM DESPEDIDA - Luiz Poeta

DAQUELA PORTA

Maria Luiza Bonini

Daquela porta vislumbrei teu mundo

Era tão distante que tocava o horizonte

Postei-me serena e com olhar profundo

Passei a entender além dos montes

Daquela porta senti uma suave brisa

Tocava meu rosto em suave carícia

Tentava me dizer do amor, tal profetisa

Sem pudor e com um toque de malícia

Daquela porta surgiu o inesperado

Aquele amor, por mim tão desejado

Postou-se à minha frente tal presente divino

Daquela porta ouvi uma voz suave

A me dizer como o chilrear de uma ave

Acolha-me em ti, sou teu amor menino

São Paulo/Brasil

SEM DESPEDIDA

Luiz Poeta

Luiz Gilberto de Barros – ao meio-dia e quinze minutos do dia 19 de março de 2012 do Rio de janeiro,

Especialmente para a lírica poesia de Maria Luiza Bonini

Da tua porta, eu nem notei que tu me vias,

Tu percebias meus mais simples movimentos

E eu misturando, sem querer, meus sentimentos

Às mais sublimes emoções que tu sentias.

As utopias que me dei, foram no vento

E desmaiaram no sonho que te envolvia,

Tu misturavas teu amor com a fantasia

De que meus sonhos fossem teus por um momento.

A tua porta se abriu e embevecido,

O meu olhar pousou no teu tão comovido,

Que quando enfim fechei meus olhos para a vida,

Na tua vida me encontrei... e um coração

Abriu as portas para a vinda da emoção

E a minha dor sumiu... no amor...sem despedida.

...

(dueto encerrado)