FABELA DO PINTINHO PITITITINHO
Odir Milanez
Pintinho pitititinho
se perdeu da mãe galinha,
ao seguir outro caminho
que penas dela continha.
Das penas quando o cheirinho
no caminho mais não tinha,
apavorado, o pintinho
correu atrás de onde vinha.
Ao voltar à relva rasa,
ouviu os pios do irmão,
da mãe ouviu voz de casa.
Quando a viu varrendo o chão,
foi piar pranto em su’asa
do lado do coração.
JPessoa/PB
27.06.2013
oklima
*********
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos à vida...
MEU PINTINHO AMARELINHO
Ysolda Cabral
Na caixa de sapato furadnha,
o meu pintinho de estimação vivia.
Lugar muito, muito apertadinho.
Mas, o pintinho era bem pitititinho!
Cuidado com amor e muito carinho,
meu pintinho amarelinho era tristinho.
Nas noites de frio sob a luz eu lhe botava.
Luz de 150 watts. Parecia que gostava!
Mas de manhanzinha, quando acordava,
Parecia mais descontente, desanimado.
Aquilo foi me entristecendo de verdade,
aguçou em mim enorme curiosidade...
Perguntei à minha mãe o que acontecia.
E ela me disse pra lhe dar a liberdade.
Mas, relutei em deixar-lhe ir sozinho,
pois ele era o meu único amiguinho.
Até que um dia a galinha da vizinha
cocoricou de forma tão contundente,
que o meu pintinho não aguentou:
na caixinha pequeneninha as perninhas esticou.
Recife-PE
28.06.2013
Apneas Ysolda
Odir Milanez
Pintinho pitititinho
se perdeu da mãe galinha,
ao seguir outro caminho
que penas dela continha.
Das penas quando o cheirinho
no caminho mais não tinha,
apavorado, o pintinho
correu atrás de onde vinha.
Ao voltar à relva rasa,
ouviu os pios do irmão,
da mãe ouviu voz de casa.
Quando a viu varrendo o chão,
foi piar pranto em su’asa
do lado do coração.
JPessoa/PB
27.06.2013
oklima
*********
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos à vida...
MEU PINTINHO AMARELINHO
Ysolda Cabral
Na caixa de sapato furadnha,
o meu pintinho de estimação vivia.
Lugar muito, muito apertadinho.
Mas, o pintinho era bem pitititinho!
Cuidado com amor e muito carinho,
meu pintinho amarelinho era tristinho.
Nas noites de frio sob a luz eu lhe botava.
Luz de 150 watts. Parecia que gostava!
Mas de manhanzinha, quando acordava,
Parecia mais descontente, desanimado.
Aquilo foi me entristecendo de verdade,
aguçou em mim enorme curiosidade...
Perguntei à minha mãe o que acontecia.
E ela me disse pra lhe dar a liberdade.
Mas, relutei em deixar-lhe ir sozinho,
pois ele era o meu único amiguinho.
Até que um dia a galinha da vizinha
cocoricou de forma tão contundente,
que o meu pintinho não aguentou:
na caixinha pequeneninha as perninhas esticou.
Recife-PE
28.06.2013
Apneas Ysolda