Cidade e Anseios
De onde me vem tamanho entusiasmo
Perdido nesta densa selva de pedras?
Como posso eu ainda me inebriar, mesmo tomado de fadiga, marasmo
Ainda me dou pra acabar-me em tua festa.
Ouço longe os gritos do lamento
Quase ainda'gora se falava em destruição
Mas de minha janela onde quase não se passa vento
Ouço os estádios sufocarem tuas dores aos brados de "é campeão"
Onde se encontram teus ponteiros, marcaram seu tempo?
Lembrara-te que já não respiras mais
O materialismo vem te lembrar à contento
Que se não tens muito, não se satisfaz.
Olhas apreensivo e cabisbaixo aquele que a fé chama de irmão
Rosto desgraçado, pele queimada de sol, entretanto desprovida de pão
Os contrastes dessa selva urbana te indagam a todo tempo, te põe a pensar
Mas qual solução pra tanto desgaste você pode buscar?
Se mal fechou os olhos pra implorar repouso, e os ponteiros do teu sono vieram lembrar
Que a selva que não dorme nunca, não te quer deixar descansar.
Drika
Horas corridas e de tão longas são curtas
Taciturno relógio que escraviza... Relógio visceral, não está em paredes
mas sim, cravado no emocional ávido por conquistas...
Conquistas que se perdem em fumaça e concreto!
A miséria material dos tantos pedintes e renegados da riqueza
contrasta com a beleza de carros e grifes que desfilam em grosso asfalto...
Aos olhos dos menos apressados, tudo é tão sempre igual...
A maquiagem requintada na face da bem sucedida, que fria, ignora um pobre irmão
torna-se uma marca de graxa em sua alma, e ela é tão igual quanto ao mendigo
ressequida e esmarrida em sua ambição...E assim parece ser todos na agitada cidade
Mendigos de pão e mendigos de coração!
Todavia, pobre menos apressado, observa a falta de sentindo, mas de fuligem está coberto, pela poluição de tantos corpos se esgueirando nas ruas é absorvido...
Pode ver e sentir a sordidez dos seres que andam a largos e apressados passos...
Contudo, perdido é em sua própria sôfrega pressa... A de querer que todos de uma vez acordem enquanto ele também dorme ansiando o descanso que não chega!
Thoreserc
De onde me vem tamanho entusiasmo
Perdido nesta densa selva de pedras?
Como posso eu ainda me inebriar, mesmo tomado de fadiga, marasmo
Ainda me dou pra acabar-me em tua festa.
Ouço longe os gritos do lamento
Quase ainda'gora se falava em destruição
Mas de minha janela onde quase não se passa vento
Ouço os estádios sufocarem tuas dores aos brados de "é campeão"
Onde se encontram teus ponteiros, marcaram seu tempo?
Lembrara-te que já não respiras mais
O materialismo vem te lembrar à contento
Que se não tens muito, não se satisfaz.
Olhas apreensivo e cabisbaixo aquele que a fé chama de irmão
Rosto desgraçado, pele queimada de sol, entretanto desprovida de pão
Os contrastes dessa selva urbana te indagam a todo tempo, te põe a pensar
Mas qual solução pra tanto desgaste você pode buscar?
Se mal fechou os olhos pra implorar repouso, e os ponteiros do teu sono vieram lembrar
Que a selva que não dorme nunca, não te quer deixar descansar.
Drika
Horas corridas e de tão longas são curtas
Taciturno relógio que escraviza... Relógio visceral, não está em paredes
mas sim, cravado no emocional ávido por conquistas...
Conquistas que se perdem em fumaça e concreto!
A miséria material dos tantos pedintes e renegados da riqueza
contrasta com a beleza de carros e grifes que desfilam em grosso asfalto...
Aos olhos dos menos apressados, tudo é tão sempre igual...
A maquiagem requintada na face da bem sucedida, que fria, ignora um pobre irmão
torna-se uma marca de graxa em sua alma, e ela é tão igual quanto ao mendigo
ressequida e esmarrida em sua ambição...E assim parece ser todos na agitada cidade
Mendigos de pão e mendigos de coração!
Todavia, pobre menos apressado, observa a falta de sentindo, mas de fuligem está coberto, pela poluição de tantos corpos se esgueirando nas ruas é absorvido...
Pode ver e sentir a sordidez dos seres que andam a largos e apressados passos...
Contudo, perdido é em sua própria sôfrega pressa... A de querer que todos de uma vez acordem enquanto ele também dorme ansiando o descanso que não chega!
Thoreserc