GÉLIDA PAISAGEM
VENTOS DO ALÉM
O solo é frio
Trêmulo arrepio
Como gélida é a imagem
No vento em viagem
A compor a paisagem
De tenebrosa pairagem
Retratada na visão
Radiografia da podridão
Seres fétidos povoam
Cemetérios atordoam
As vizinhanças do ser
Só vendo pra crer
Que tentam emergir da lápide grotesca
Almas anseiam por terra fresca
Se a morte é certa
O defunto desperta
E a verdade é crua
Assombrando a rua
Faço um giro de 180º na grua
Treme frio com a imagem sua
E peço asilo na praia deserta
Petrificada a agonia desperta
Álgido clima transparece na vida mansa
O pesadelo acorda de cabeça bamba
Que cansa... Tranço meus rumos
Minha aura com novos insumos
Dou adeus as tuas feras
Replanto campos de quimeras
Vou para outras esferas à espera do fim
E num abraço me protejo de mim
Denise Severgnini
Gilnei Nepomuceno
VENTOS DO ALÉM
O solo é frio
Trêmulo arrepio
Como gélida é a imagem
No vento em viagem
A compor a paisagem
De tenebrosa pairagem
Retratada na visão
Radiografia da podridão
Seres fétidos povoam
Cemetérios atordoam
As vizinhanças do ser
Só vendo pra crer
Que tentam emergir da lápide grotesca
Almas anseiam por terra fresca
Se a morte é certa
O defunto desperta
E a verdade é crua
Assombrando a rua
Faço um giro de 180º na grua
Treme frio com a imagem sua
E peço asilo na praia deserta
Petrificada a agonia desperta
Álgido clima transparece na vida mansa
O pesadelo acorda de cabeça bamba
Que cansa... Tranço meus rumos
Minha aura com novos insumos
Dou adeus as tuas feras
Replanto campos de quimeras
Vou para outras esferas à espera do fim
E num abraço me protejo de mim
Denise Severgnini
Gilnei Nepomuceno