Meu Castelo em Ruínas
 
 
Com Tijolinhos de Sonhos
      Ergui dentro do meu coração
        Um Castelo de amor com telhados  

      De sedução.


Neste castelo planejei sonhos realizar,
Vivendo sonhos de rainha e nunca acordar,
Ao lado da pessoa amada para a vida contemplar,
Só assim saberia que por amor eu viveria.
 
      Na Torre do Meu Castelo
      Da janela contemplava o Luar
      Como se contemplasse seus olhos

      A me devorar na sede de amar!

 
A noite anunciava meus desejos aumentavam,
Em delírios desejava ser cortejada e amada,
Com muito amor e paixão ternura e sedução,
Para sentir a explosão saindo do coração.
 
      Mas muros de pedras a  realidade Levantou
      Muros fortes gigantescos
      Ofuscando meu Castelo de Amor.

 
O castelo dos meus sonhos estava a balançar,
Os ventos que os tocava, pretendia derrubar,
Não me dando alternativa de ali continuar,
 
      De súbito surgiu uma Tempestade
      Varreu a Lua...Levou teu olhar
      Da janela do meu Castelo não

      vi mais nada além da escuridão
      Além das ruínas de minha doce Ilusão!

 
Deixando em pedaços meu frágil coração,
Destruindo meu castelo sem compaixão,
Que construí com amor e dedicação,
Juntando os tijolinhos para viver em comunhão.

 
 
21-04-213 Noemia Jambo e Marinez Novaes


Obrigada amiga Marinez pelo convite a esse Dueto
Foi uma honra pra mim.





A muito tempo não recebia a visita de um grande amigo, mas hoje tive a honra de só não o recebe-lo como também de ter ganho um mimo seu.

Obrigado de coração meu amigo


Graciosos castelos erguem-se
Sob frágeis alicerces
Isso não lhes retirará a beleza
Nem lhes fará menos encantadores
 Não lhes usurpará a poesia
 E nem lhes obscurecerá o significado. 
 
 
Astúrio Passos
 

 
Embaixadora da Poesia Noemia Almeida e Marinez Novaes
Enviado por Embaixadora da Poesia Noemia Almeida em 22/04/2013
Reeditado em 26/04/2013
Código do texto: T4252964
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.