Do jeito que era antes
Dói ver o quanto mudamos,
O quanto nos distanciamos...
Já nem sei direito quem sou
E o que espero do mundo.
Iludi-me ao crer que tudo estava bem.
Trouxe a Lua para nos iluminar,
O esforço parece ter sido em vão...
Que faço agora Deus?
Um poema será suficiente?
Escrevo-lhe inconsoladamente...
Estrofes curtas,
Repletas de verdades,
Algumas coisas que guardei...
Ainda derramo lágrimas,
Noites e mais noites acordada,
Tentando encontrar palavras,
Esperando a chuva passar,
Suplicando para...
(...) Suplicando para...
Que os sonhos calem minhas mentiras;
Angústias guardadas ao longo da vida...
Dessa breve existência.
Tudo não tem passado de um punhado de ilusões...
Decepções bem acolhidas ao peito.
Talvez sejamos sempre dois sujeitos assujeitados às contradições...
Às verdades construídas.
Não vale esperar pelo mundo,
Ele sequer reconhece de nossa essência...
De nada vale a insistência em estrofes curtas...
Repletas de verdades,
Pois sempre foram escritas sobre partes ou metades...
Sobre histórias mal contadas,
Em noites lindas e choradas
Nas estradas muitas... percorridas.
A chuva pode apenas lavar;
Conter os fardos que não suportamos carregar
E então, e aos poucos, nos esquecemos...
Sofremos menos a cada dia e hora passados...
A cada olhar negado.
Esquecemo-nos, apenas...
Haverá sempre uma pena pra quem sofre...
Um arrependimento para quem não tenta.
Bom, Letícia, como você não terminou o texto,
decidi escrever algo para complementá-lo, rsrsr.