Sem Nome

Libertei-me do escuro dos teus olhos

Desmaiando sobre teu rastro no chão.

Neste rastro encontrei as verdades perdidas

Do meu dilacerado coração.

É no rastro deste amor tão doente

Que meus pés fazem felizes o revés,

Perdi tudo: Roupas e até a mente,

Mas jamais perderei a noção certa do que és.

Não obstante a isso

Cresci. Tornei-me descrente

Imune à dor de sentir

A virose furticante - o fel de amar

Vivo amante da vontade de viver

E santo ante o desejo de tê-la em meu lar.

Izaías Serafim e Franciélia Oliveira
Enviado por Izaías Serafim em 29/03/2013
Código do texto: T4214095
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