Sem Nome
Libertei-me do escuro dos teus olhos
Desmaiando sobre teu rastro no chão.
Neste rastro encontrei as verdades perdidas
Do meu dilacerado coração.
É no rastro deste amor tão doente
Que meus pés fazem felizes o revés,
Perdi tudo: Roupas e até a mente,
Mas jamais perderei a noção certa do que és.
Não obstante a isso
Cresci. Tornei-me descrente
Imune à dor de sentir
A virose furticante - o fel de amar
Vivo amante da vontade de viver
E santo ante o desejo de tê-la em meu lar.