Divã entre poetas
Alguns sentimentos
Insistem em ficar...
Mas não os quero por aqui
Vou faze-los sumir...
Eternos tormentos
A nos assombrar.
Vou rezar, rezar e rezar
Impossível fugir
Não há pra onde ir!
Sempre existirá um recanto
Um cantinho para quem ama
Pois não há um lugar
Onde possa enterrar
A vida vivida
Vida vivida já passou
Vida a se viver é que vale pensar
A alma sofrida
Alma sofrida é degrau galgado
O corpo, já morto
Enquanto o coração pulsar
E a mente compor um poema
Não existe morte!
E ninguém a notar!
Estamos sempre sendo notados
Nós é que não viramos o olhar