Sede

Um saco no mar

levado no vai-vem das ondas

marujo sem remar

Boneco de pano

brinquedo em mãos de infantes

sem querer humano

Riso hilário

analisado pelo crítico

olhar arbitrário

Bombeia coração

sangue para as veias

tudo em vão

Mãos se apegam

no tempo passado

ao futuro se negam

Balanço de rede

assim é a vida

seca com sede.

Ingrid Takiná

Seca na sede

na sede da rede

passado passando

balança na rede

dimagens da mente

eu minto e tu sente

entende?

eu não,mas tenho sede

Dija Darkdija

Ingrid Takiná e Dija Darkdija
Enviado por Ingrid Takiná em 22/02/2013
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