Sede
Um saco no mar
levado no vai-vem das ondas
marujo sem remar
Boneco de pano
brinquedo em mãos de infantes
sem querer humano
Riso hilário
analisado pelo crítico
olhar arbitrário
Bombeia coração
sangue para as veias
tudo em vão
Mãos se apegam
no tempo passado
ao futuro se negam
Balanço de rede
assim é a vida
seca com sede.
Ingrid Takiná
Seca na sede
na sede da rede
passado passando
balança na rede
dimagens da mente
eu minto e tu sente
entende?
eu não,mas tenho sede
Dija Darkdija