Vergonha na Cara ( com Tusta )
O Brasil caminha deitado
Novidade nenhuma
Sempre foi um gigante adormecido
Eu sinto asco toda vez que penso em Brasília
Eu me sinto um ser fracassado
Quando vejo que não posso fazer nada
Estamos entregues a uma corja
Mas não seríamos nós também uma corja?
Cada povo não tem o governo que merece?
Questionamentos de poeta sempre acaba em poesia
Queria um pouco mais de verdes bosques da Alemanha por aqui
Talvez vodka russa mesmo
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Em berço esplêndido repousa o lauto descanso de poucos
Enquanto muitos nem o pão tem a tapar o buraco da miséria
mas e dai?? "Se eles não tem pão que comam brioches"
Ter o governo que se merece é falta de opção
é o mesmo que ter escolher entre a cruz e a caldeirinha
Nada há nada são para se optar
Os insanos e corruptos purulam como trazidos pelo vento
Eu queria um pouco mais das Highlands da Escócia
ficar no alto e com uma luneta encontrar a solução
quem sabe com um bom Whisky na mão
mas como eu não bebo não
dou de presente ao alto escalão
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Whisky eu não jogaria na cara deles
Não tenho grana para isso
Mas Jogaria uma garrafa de aguardente do pior alambique de Minas
O que falta ao Brasil é vergonha na cara
Nada mais que isso
Mas para se chegar a isso
Há que se ter princípios
Há que se sofrer muito, muito, muito e muito.
Obrigada Tusta por mais essa chance de compor contigo...adorei!!!
Nota: 1ª e 3ª estrofe do Tusta, a 2ª minha.