Vergonha na Cara ( com Tusta )

O Brasil caminha deitado

Novidade nenhuma

Sempre foi um gigante adormecido

Eu sinto asco toda vez que penso em Brasília

Eu me sinto um ser fracassado

Quando vejo que não posso fazer nada

Estamos entregues a uma corja

Mas não seríamos nós também uma corja?

Cada povo não tem o governo que merece?

Questionamentos de poeta sempre acaba em poesia

Queria um pouco mais de verdes bosques da Alemanha por aqui

Talvez vodka russa mesmo

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Em berço esplêndido repousa o lauto descanso de poucos

Enquanto muitos nem o pão tem a tapar o buraco da miséria

mas e dai?? "Se eles não tem pão que comam brioches"

Ter o governo que se merece é falta de opção

é o mesmo que ter escolher entre a cruz e a caldeirinha

Nada há nada são para se optar

Os insanos e corruptos purulam como trazidos pelo vento

Eu queria um pouco mais das Highlands da Escócia

ficar no alto e com uma luneta encontrar a solução

quem sabe com um bom Whisky na mão

mas como eu não bebo não

dou de presente ao alto escalão

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Whisky eu não jogaria na cara deles

Não tenho grana para isso

Mas Jogaria uma garrafa de aguardente do pior alambique de Minas

O que falta ao Brasil é vergonha na cara

Nada mais que isso

Mas para se chegar a isso

Há que se ter princípios

Há que se sofrer muito, muito, muito e muito.

Obrigada Tusta por mais essa chance de compor contigo...adorei!!!

Nota: 1ª e 3ª estrofe do Tusta, a 2ª minha.

Sol Lopes e Tusta
Enviado por Sol Lopes em 14/02/2013
Reeditado em 19/02/2013
Código do texto: T4139435
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