SOL BRANCO - PINGO PRATEADO
billy brasil - sidneya rossi
BILLY BRASIL—18-12-2012—14,33 HS—TERÇA
RIBEIRÃO PRETO—SP
O sol não veio com força total.
Apenas sorriu, e a natureza se curvou.
O astro rei ciente de sua majestade,
apareceu simples com a luminosidade de uma peça,
- em que o intérprete principal atuou.
Sem caras e bocas, dentro de sua rota,
feito maestro, bateu sua batuta na estante.
Onde a melodia fluiu num misto instrumentar.
Onde o som em ondas encontraram-se com o resto do universo.
Astros menores certos de sua coadjuvância,
ajudam a escrever páginas em prosa e verso.
Mãe! Ajude a conquistar meu próprio tempo,
ou serei engolido pelas entranhas vis, do meu próprio pensamento.
Ajude a conduzir essa pequena vida inconseqüente,
– a não ser vazia, a não ser tormento.
Por fim que a lua se apiede do meu lado brando.
E tinja serenamente meus cabelos por igual,
de seu mais lindo e natural tom branco.
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PINGO PRATEADO
Sidneya Rossi—18-12-2012—19,29 hs—terça
Ribeirão Preto—SP
E o brilho intrépido da manhã de verão
Veio dar como resposta,
o que pergunta o coração,
- sem saber se foi apenas,
uma suplica ou lamento.
O tormento já vivido no útero do tempo.
E ajudando a conduzir essa vida inconseqüente,
de um tom avermelhado e eloqüente
Esparrama-se um pingo de tinta prateado
Sobre o fio que,
- parecendo folheado
Poetiza a cor do sol de vermelho e dourado.