VIDEIRAS DE AMAR (Cisne Negro e Májora)

Um mar de tranqüilidade

Um céu de brigadeiro, alma leve, viva!

A escuridão dissipou, falemos de amor!

Não! melhor calar.

Um gramado busca repouso, venceu uma barreira

Um construir de brilho

O reflexo prateado da lua ilumina a relva e também minh’alma

Sinto em minha garganta um nó atado e o peito acelerado,

Nossos corpos inflamam, os desejos clamam

A brisa agita emoções e o palpitar dos corações.

Um encontro agora? Nossa!

Realizei-me

Sim fechou o ciclo, te encontrei

Conseguiste ganhar meu encanto

Ha! Musa de traços que vão do amarelo alaranjado

A uma queda verde musgo

A paixão é muito além do coração

Envolve sentidos, gustação

Complementa segredos.

Como é espantoso!

Um jardim de videiras num período de colheita da uvas rosada.

Do vinho que não se perde nem o bagaço que vira graspa

E incendeia a alma, clama Deus BACO

O vinho é magnífico.

Revela todos os seus segredos

Um grande amigo, mas pode cega-lo

Como um desejo aflorado

E caminhando por entre as videiras posso comparar-te

Com o mesmo esplendor

Deslizando meus dedos em teu rosto macio

Ouvindo tua doce voz a contar-me teus segredos e desejos

Oh... Eu enlouqueço, fico cego de tanto amor!

O desejo aflora

Os lábios se procuram

Seu vestido leve de seda gruda na sua pele alva

Os encantos da mulher vivida

Aguça-lhe o desejo

O perfume de jasmim no orvalho da noite

Invade o ambiente

Busca o ato sublime

Um cantar de sereia

Em forma de gemidos os deixam saciados.

Cisne Negro e Májora