Dueto Águas que deságuam! SOL Figueiredo & Marcos Loures
Águas que deságuam!
Foram muitos ventos e águas que passaram...
Em minha vida, a qual já tão sofrida.
Aturdida, fiquei então perdida...
Abatida com lágrimas, só aguaram!
Minha alma fora sim muito invadida,
Por tormentas e total desespero,
Querendo encontrar teu tal tempero,
Pra acalmar esse mal, ó dor bandida!
Espremida, entre quatro paredes...
Eu fico a sonhar... Pensar no teu amar,
Procurando por teu amor, nessas redes!
Eu busco uma saída pra minha vida...
Somente o teu amor pode até curar...
Essa alma assim que já foi tão ferida!
© SOL Figueiredo
Procuro alguma luz e nada resta
Sequer o meu caminho poderia
Marcar em plena paz com harmonia
A sorte que bem sei ser indigesta
O engodo a cada instante a vida atesta
Deixando esta ilusão sempre sombria
E apenas sorvo a amiga poesia
Que em claro sentimento o todo gesta,
Não tento novo passo sem estorvo
Janela da minha alma e o velho corvo
Adentra e me negando algum futuro,
Pousando no que fora uma esperança
Enquanto o tempo atroz domina e avança
Deixando para trás o que eu procuro...
© Marcos Loures – 01/06/2012