CHAMA-SE AMOR - Marcus Catão & Débora Acácio

CHAMA-SE AMOR

(Marcus Catão- 04/07/2012

O que nós sentimos amor

Ninguém pode entender

Só nós dois.

Ultrapassa todas as palavras

Escrita ou falada

Apenas, só a apenas sentida.

Está dentro de nós

É forte, é lindo e nos faz feliz,

Veio devagar, de mansinho,

E tomou conta do corpo e da alma.

É tão imenso que já não cabe em nós

Sai pelos poros,

Espalhando-se ao nosso redor

Contaminando aqueles que amamos

Fazendo-os também felizes.

Seu nome é tão pequeno

Mas tão devastador,

Chama-se amor...

Chamo-me Amor

( Débora Acácio 04/07/2012)

Alguns me rejeitam por medo

dizem que não querem sentir dor.

Mas como doer algo que só quero o bem?

Como causar dor no ser que só quero ver a alegria?

Alguns me confundem com paixão

E depois choram rogando-me praga na desilusão

Chego na mansuetude da paz e nada quero de mais

Prezo as boas qualidade e me conforto na simplicidade.

Deixo pelo ar o aroma das flores

para que os amantes possam adornar seus amores

Não peço nada em troca e muito menos favores

Mas quem de longe me sente a solidão pinta de mil cores.

Alguns dizem me sentir uma única vez na vida

Mas poucos sabem que vários são os meus formatos

E sabendo pouco da minha amplidão..da minha extensão

nunca diga nunca ou Jamais digas nunca mais.

Tenho sim um nome pequenino

mas assim como reza a tradição do bom perfume

Estar quase sempre no menor recipiente

Comigo não seja exigente

Chamo-me amor e é justamente a liberdade

Que me torna mais atraente.

Marcus Catão e Débora Acácio
Enviado por Marcus Catão em 28/11/2012
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