NAS GARRAS DO MEDO
Ysolda Cabral
Nossos livros,discos, quadros,
tão quadrados e ultrapassados!
Declarações inúteis e mentirosas.
Tanta coisa jogada fora!
As lembranças persistem,
razões inexplicáveis são itens
de partes do sentimento demolido.
Destroços no coração destituído
de esperança, de espaço para ilusão
e que, cansado de retumbar em vão,
clama sua liberdade ao peito.
E o peito se comprime sem jeito,
reafirmando a cruel negação
de não querer abrir por puro medo.
Recife-PE
Recife-PE
15/10/21
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TEUS TEMORES
Odir Milanez
Temes abrir o peito, por receio
do que possa postar teu pensamento
sobre o passado, ainda em movimento
no que de belo existe, no que é feio.
Temes o terno, o meigo, o galanteio,
e de se dar do amor ao sentimento,
de repartir teu coração ao meio
para ser de nós dois, nalgum momento.
Inibes tua boca para o beijo,
acobertas teu corpo para o abraço,
agregas, ao prazer, pudor e pejo.
Somente à fantasia dás espaço.
No mundo virtual em que te vejo,
do meu real desejo o que é que faço?
JPessoa/PB/
16.10.2012
oklima
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TEUS TEMORES
Odir Milanez
Temes abrir o peito, por receio
do que possa postar teu pensamento
sobre o passado, ainda em movimento
no que de belo existe, no que é feio.
Temes o terno, o meigo, o galanteio,
e de se dar do amor ao sentimento,
de repartir teu coração ao meio
para ser de nós dois, nalgum momento.
Inibes tua boca para o beijo,
acobertas teu corpo para o abraço,
agregas, ao prazer, pudor e pejo.
Somente à fantasia dás espaço.
No mundo virtual em que te vejo,
do meu real desejo o que é que faço?
JPessoa/PB/
16.10.2012
oklima
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