Soneto do restaurante à paixão
Em ti, fulgura o nosso corpo ardente
E eu sinto-a tanto amor, sinto-a... Em carinho
A seduzir, meu anjo... Quero o vinho!
Bebendo, com vontade tão dolente.
Como o jantar da vida apaixonante
Sensualmente belo, meu anjinho!
Mando-te os versos pelo bom versinho.
Esse sabor, como o poeta amante!
Em ti, navega a ternura, a lã e o linho;
Sinto-te acarinhando-me de mansinho.
Na brisa que descobre a decoração!...
No sarau do coração; – nobre seresta;
Tenho-te na canção da minha sesta.
Versejarei impuro sobre a paixão!...
(Lucas Munhoz e Airton Ventania)