A POESIA DO ACASO

POESIA DO ACASO

Não constava em meus planos

Nem tampouco do professor

Mas por “acaso” eu falei sem saber

Uma palavra de grande valor

Falei do sucesso por “acaso”

O professor Joel não concordou

Ele disse que não existe o “acaso”

Eu disse: Existe sim Senhor

Falamos da Superpotência Americana

E do Lula no status que chegou

Creio que o primeiro destaque

Foi o “acaso” que proporcionou

Filosofei com minhas defesas

A Filosofia não aceitou

Por “acaso” recebi então uma ordem

E é pra isso que aqui estou

Pra falar sobre o “acaso”

Que por “acaso” precisou

Tudo surgiu por “acaso”

Ou por “acaso” alguém planejou?

Passei a madrugada pesquisando

Ate que o dia raiou

Descobri, então, que o “acaso”

É resultado daquilo que ninguém planejou

Há muitos estudos sobre o “acaso”

Mas sua definição ninguém criou

Há quem diz que nada é por “acaso”

Mas por “acaso” alguém isso provou?

Outros dizem que tudo é por “acaso”

Foi o “acaso” que tudo ocasionou

“Eu só sei que nada sei”

Se alguém sabe também não provou

Eu só queria saber por que aquela telha

Que do telhado da sua casa se deslocou

Veio cair bem na sua cabeça

Quando embaixo do beiral você passou?

Porque você não passou um pouco antes?

Porque um pouco depois você não passou?

Esse fato aconteceu por “acaso”

Ou comprovadamente alguém planejou?

Em anexo segue exemplos do “acaso”

Argumentação de alguém que estudou

O “acaso” continua sendo um mistério

O enigma que ninguém desvendou

Então finalizo, dizendo aos senhores

Repetindo o que Sócrates falou

“Eu só sei que nada sei”

Se alguém sabe, também não provou.

AcquaCury WebSniper
Enviado por AcquaCury WebSniper em 03/09/2012
Código do texto: T3863623
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.