Sem beber, mas numa confusão
Carlos que não bebia há uma semana tentava fugir de confusão, mas não podia deixar de guiar suas vizinhas, duas senhoras completamente embriagadas
- Bora Marta, você acaba caindo no chão, quem disse que cerveja é suco. Hei Madalena cuidado sai do meio da pista olha os carros.
E os três caminhavam pelas ruas desertas do Montese, vindo da festa junina na Vila dos Marítimos. Mesmo bêbada Marta ainda estava com vontade de tomar mais umas
- Carlos leva a gente no bar
Madalena concorda e diz:
- Vamos seguir o líder, ele nos leva para onde ele quiser de preferência ao bar mais próximo e onde tem cerveja gelada.
Carlos só não esperava que aparecessem dois homens atrás deles, a cada passo parecia que iam atacá-los. Um dos homens grita
- Vocês ai parados, não adianta correr temos armas e podemos atirar
Sem saber o que fazer Carlos congelou, mas não tinha como controlar as duas senhoras bêbadas que ele se esforçava para levar para casa, Madalena que estava se segurando nas paredes, sem saber o perigo que corria pede ajuda para um dos elementos
- Senhor pode me dizer uma coisa eu estou morrendo de sede quero cerveja gelada, aonde encontro?
Revoltado o homem de arma em punho se aproxima e alerta
- Coroa a senhora acha engraçado isso, pois se não colaborar meto chumbo em vocês todos.
A situação parecia complicada quando derrepente o carro do Ronda passa bem em frente onde eles estavam e dá ordem para os caras largarem a arma
- Bora todo mundo na parede
Carlos sai de mansinho com as duas amigas quando o policial fala
- Vocês também encosta ai
A situação se complica, pois quando tudo parecia resolvido piora, começa a chover e as bebas correm para dentro do carro do Ronda. Os policiais tentam tira-las do carro e os bandidos fogem. Carlos sem saber o que fazer sai correndo e deixa todo mundo para trás, quando chega a frente a sua casa abri a porta e entra, parece que enfim tudo tinha acabado e que na vida longe da bebida ele estaria seguro, só não esperava um dia assim tão conturbado