A BORBOLETA E A FILHA DO VENTO
A BORBOLETA
No silêncio da madrugada,
Onde a poesia era companheira,
Encontrei na estrada soprando letras,
Compondo versos...
A FILHA DO VENTO!
Apesar da leveza, solta em palavras de mel
Sorrisos de mar, olhar de lua cheia,
Verdades nuas, encantos cristalinos,
Trazia no peito a dor do passado...
Solidão!
Neste instante senti anjos escrevendo no céu
Partituras de carinho, gentilezas e ternuras,
Compondo a sinfonia da verdadeira amizade,
E o canto das almas embalou os corações,
inundou a noite.
No infinito estrelas cadentes bailavam faceiras...
Dei carona em minhas asas a esta moça
Levei-a para conhecer os jardins do paraíso
Repleto de sabores e delícias,
Cores e loucuras,
Sonhos e realidades.
Deixei-a totalmente sem juízo,
Flutuando rasante pelas minhas histórias de amor.
E foram (são) tantos voos
e tantos devaneios caminho afora,
Que esta amizade trouxe para nossas vidas a ETERNIDADE!
(Cida Vieira)
A FILHA DO VENTO
Caminhava a esmo, simplesmente vivendo as horas,
escrevendo o tempo com palavras invisíveis...
Alheia ao presente e ao futuro... Somando os dias.
Escrevia memórias... amores vividos e renunciados...
Escrevia apenas!...
SOLIDÃO!
O Criador, compadecido, enviou-me um anjo
um anjo com asas!
Uma BORBOLETA!
Linda!... Soberana com suas cores do arco-íris,
pousou em minha página molhada por lágrimas,
abriu suas asas e suavemente
me transportou para o mundo da magia...
De repente, a noite virou dia!
As cores criaram vida e fez-se esquecimento
o sofrimento!
O vento batendo em meu rosto
compôs sua própria sinfonia...
Flutuamos sobre mares e rios, montanhas e planícies
e chegamos tão próximas do céu
que as estrelas nos sorriram!...
E foi através das suas asas e voos que descobri, enfim,
que o amor e a felicidade eram possíveis SIM,
que tudo só dependia de mim!
Ah!... Perdi o juízo, destranquei meu coração
e escancarei as portas!
Comecei a viver!
Hoje, não mais caminho,
SOU FILHA DO VENTO!
E no vento voo
ao lado da minha ETERNA AMIGA
Um ANJO com asas
de BORBOLETA!
(Hermínia Rohen)
A BORBOLETA
No silêncio da madrugada,
Onde a poesia era companheira,
Encontrei na estrada soprando letras,
Compondo versos...
A FILHA DO VENTO!
Apesar da leveza, solta em palavras de mel
Sorrisos de mar, olhar de lua cheia,
Verdades nuas, encantos cristalinos,
Trazia no peito a dor do passado...
Solidão!
Neste instante senti anjos escrevendo no céu
Partituras de carinho, gentilezas e ternuras,
Compondo a sinfonia da verdadeira amizade,
E o canto das almas embalou os corações,
inundou a noite.
No infinito estrelas cadentes bailavam faceiras...
Dei carona em minhas asas a esta moça
Levei-a para conhecer os jardins do paraíso
Repleto de sabores e delícias,
Cores e loucuras,
Sonhos e realidades.
Deixei-a totalmente sem juízo,
Flutuando rasante pelas minhas histórias de amor.
E foram (são) tantos voos
e tantos devaneios caminho afora,
Que esta amizade trouxe para nossas vidas a ETERNIDADE!
(Cida Vieira)
A FILHA DO VENTO
Caminhava a esmo, simplesmente vivendo as horas,
escrevendo o tempo com palavras invisíveis...
Alheia ao presente e ao futuro... Somando os dias.
Escrevia memórias... amores vividos e renunciados...
Escrevia apenas!...
SOLIDÃO!
O Criador, compadecido, enviou-me um anjo
um anjo com asas!
Uma BORBOLETA!
Linda!... Soberana com suas cores do arco-íris,
pousou em minha página molhada por lágrimas,
abriu suas asas e suavemente
me transportou para o mundo da magia...
De repente, a noite virou dia!
As cores criaram vida e fez-se esquecimento
o sofrimento!
O vento batendo em meu rosto
compôs sua própria sinfonia...
Flutuamos sobre mares e rios, montanhas e planícies
e chegamos tão próximas do céu
que as estrelas nos sorriram!...
E foi através das suas asas e voos que descobri, enfim,
que o amor e a felicidade eram possíveis SIM,
que tudo só dependia de mim!
Ah!... Perdi o juízo, destranquei meu coração
e escancarei as portas!
Comecei a viver!
Hoje, não mais caminho,
SOU FILHA DO VENTO!
E no vento voo
ao lado da minha ETERNA AMIGA
Um ANJO com asas
de BORBOLETA!
(Hermínia Rohen)