A saudade morre calada ( Clara da Costa & Débora Acácio)
A saudade morre calada
( Clara da Costa Amsterdã/Maio/2012 )
Um pensamento solitario
grita um triste lamento,
viaja com o vento,
entre as estrelas que vejo pela janela.
Um vazio penetra em minh'alma,
no meu sorriso,
dou um beijo rispido na solidão,
nessa noite despenteada pela chuva.
No silêncio,
a saudade morre calada
em cada contorno do meu coração.
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A saudade morre calada
( Débora Acácio 24/05/2012)
Quando ouço sua voz
No silêncio do meu quarto vazio
Quando sinto seu toque
Leve, suave e macio
Na amplidão de minha solitude
Quando sonhando
Ainda acordada sinto
A sua presença, vejo o teu sorriso
No labirinto frio
Onde o inverno da solidão
Decanta minha alma
Em profunda resignação
A saudade morre calada
Quando chamo pelo teu nome
E sinto no eco de minha voz
O chamando ser em vão
É quando dou meia volta
Enlutada pela esperança
Que jaz ali naquele instante
Desertificando-te de uma vez
De meu coração